segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Histórias, nossas histórias

Não se sinta um peixe fora d'água. Tanta gente espalhada pelo mundo, certamente você encontrará alguém que sinta algo da mesma forma que você. Mas também não se sinta o peixe d'água. Nem seja somente mais um peixe na água. Seja o peixe que quiser. Colorido, sem cor. Mais rápido ou lento. Seja o que quiser ser! Sonhos que podemos ter...



- dias de luta, dias de glória.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

domingo, 13 de setembro de 2009

Paris 75016

Domingo. Nada melhor do que não fazer nada. Uma data especial pra mim. Algo que envolva o número treze é diretamente ligado ao meu destino. Nascimento de pessoas queridas, números de quartos por aí, em filas, documentos. Deve ser alguma coisa bucólica new underground. Não saquei qual o glamour de envolver um número (que já é místico demais) na linha do horizonte dos outros.

Pô, perdi o fio de meada. Deixa pra lá.

3051-5738

Ela se atirou na cama com as pernas abertas. Parecia até um tesouro, uma outra vida, uma vida-vida. Aquele hálito venenoso de primavera no ar. A fresta da janela anunciava mais uma noite lilás com umas goladas de whisky dezoito anos pairando sobre cabeças de espantalho. Láudano. Você, precisamente você. Toda a maldita corrente da vida através de você, através dele e dela, através de todos os homens e mulheres antes e depois de você, as flores, os pássaros, a fragrância disso. Aniquilando. Sufocando. Libidinando, conquistando. Me afastando.
Você não soube me foder. Você me dizendo com aquelas suas adenóides estranguladas:" Bem, agora vou dizer-lhe uma coisa...há duas maneiras de encarar isso." Foda-se. Foda-se o seu universo pluralístico e sua acústica de ratos voadores. Foda-se o cheiro de homem que você deixou nas minhas entranhas e a casa de veraneio que você arrancou dos meus olhos.

***

Coragem. E uma positividade incrível. Porque eu sou uma otimista incurável. Eu digo, caro maluco que está lendo, eu sou uma otimista incurável e uma pessimista de finais de semana.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

FYA BURNING


Queima, Babilônia! Os fantasmas do teu império não me assustam mais. Foi-se o tempo em que suas regras me entorpeciam. Agora as suas prisões de areia não me detêm, seus vilões sombrios não escurecem meu céu abençoado. Seus soldados saídos direto da lobotomia pras ruas não mais me escravizam, não me botam medo. As coisas mudam. E você, Babilônia...?

"Perdoai-nos Pai por nos julgarmos tão certos
E se falando por mim, Meu Rei se me permite confesso

O que passei e o que sofri, que remei contra a maré
Foi duro de resistir, mas não abalou minha fé."

Que Jah nos proteja!

P O U C A S

Abandonei o Poesia Metamorfoseada em Cifrão por motivos de anti-profissionalismo (óbvio). Vou exportar os antigos textos de lá pra cá, só pra não dizer que esqueci a época das flores.

Novos textos virão porque novas idéias vieram
Só aguentem mais um pouquinho!

*Amanhã vai rolar o Jamaican Backyard 2
Só as pedras do Ska, Rocksteady e Early Reggae.
Estarei lá ;]